Seguro Carta Verde é obrigatório para viajantes nos países do Mercosul

Felipe Eduardo Vieira, Corretor de Seguros, orienta os viajantes a fazer o seguro antes de pegar a estrada

Pelas redes sociais é comum acompanhar as viagens de outros campistas pelos países do Mercosul e a dúvida de muitos é saber o que é e como funciona o Seguro Carta Verde. Felipe Eduardo Vieira, Corretor de Seguros e sócio da Devalor Corretora De Seguros, explica que é um requisito obrigatório para entrar nos países da Argentina, Uruguai e Paraguai. “Todo veículo que irá cruzar a fronteira dos países do Mercosul precisa fazer o seguro. Ele é um seguro obrigatório”, diz.

O Seguro Carta Verde foi criado pelo Grupo Mercado Comum do Mercosul em 1995 para veículos registrados no Brasil, mas que irão viajar para países do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai). Conforme Vieira, o seguro é importante por que ele auxilia os motoristas em caso de acidentes. Para danos corporais, o valor é de até U$ 40.000,00 por pessoa vitimada. O limite máximo é de U$ 200.000,00.

Em caso de danos materiais o valor é de até U$ 20.000,00 por bem atingido. O limite máximo de U$ 40.000,00. O seguro só poderá ser acionado em caso de danos a terceiros. Seja um dano material ou corporal.

O seguro tem validade enquanto o viajante estiver em um dos países do Mercosul. Por isso, Vieira diz que é preciso ter alguns cuidados. “Definir bem as datas de entrada e saída do país que está viajando, caso você seja abordado e não tenha o seguro vigente poderá tomar multa”, explica.

O corretor de seguros diz que não é possível viajar por estes países sem o seguro. “Caso você não contrate o seguro antes da fronteira terá que fazer na aduana. O seguro carta verde é exigido junto com a documentação do veículo e dos passageiros”, orienta.

O valor do Seguro Carta Verde varia de acordo com o tamanho do veículo e tempo em que estará viajando pelas estradas dos países vizinho. Contudo, a orientação de Vieira é de que seja feito e programado antes de viajar. “Ele é mais barato contratado antes do que na fronteira”, afirma.


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